COMO CRIANÇA
POESIA E FÉCULTURAMT 18
Eu quero ser, meu Deus, bem pequenino
E ter os ares simples da criança
Que segue pela vida, meiga e mansa,
Sem medo das trapaças do Destino.
Eu quero ter o olhar bem cristalino
Para fitar as luzes da Esperança
E transformar o meu caminho em dança,
Na límpida inocência de um menino...
Não permitas, meu Deus, que eu seja adulto
E venha transformar rotina em culto,
Mudando o Amor em contabilidade...
E ao chegar o momento da partida,
Que eu possa despedir-me desta vida
Sem medo nem tristezas nem saudade...
(Minduri, MG – 8/10/2006)
Siga o Antonio Carlos Santini no seu facebook