
CRUCIFIXÃO
POESIA E FÉCULTURAPRJO 19MT 27MC 15LC 23
Das alturas do Gólgota rochoso
Contemplo o corpo do Crucificado
Em áspero madeiro bem cravado
Na escuridão de um dia tenebroso.
Chego mais perto, num tremor nervoso:
Vejo a profunda chaga do seu lado,
Os pés feridos, punho transpassado,
Olhar sem brilho, sangue pegajoso...
Ao Servo que morreu como um escravo,
Arranco de seu corpo cada cravo,
Tentando amenizar a sua dor,
Mas no cruzeiro erguido lá no teso,
O corpo do Senhor perdura preso,
Pois o que o prende à cruz é seu Amor...
(Minduri, 6/04/2012)
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O Cristo de São João da Cruz
Espanha/ 1951 / Salvador Dali (1904 - 1989)
Museu e Galeria de Arte de Kelvingrove, Glasgow, Escócia.

