
JESUS E MADALENA - HONRA DA FEMINILIDADE
Excerto de "Vida de Cristo" sobre (Jo 20, 15-17)
ARTIGOSA IGREJA E OS FUNDAMENTOS DA FÉJO 20
Pobre Madalena! Desgastada desde a Sexta-feira Santa, cansada pelo Sábado Santo, com a vida reduzida a uma sombra e a força enfraquecida a um fio, ela " iria busca-lo". Três vezes ela falou de "Ele" sem definir Seu nome. A força do seu amor era tal que supunha que ninguém mais poderia ser mencionado.
Jesus disse-lhe: “Maria!”.
Aquela voz era mais surpreendente do que o estalo de um trovão. Certa vez, ela ouvira Jesus dizer que chamava Suas ovelhas pelo nome. E agora ela se voltou para Aquele que individualizou todo o pecado, toda tristeza e lágrimas do mundo e marcou cada alma com um amor pessoal, particular e discernido, e vendo as marcas vermelhas e lívidas em Suas mãos e pés, ela pronunciou apenas uma palavra: Rabbouni! (que é o hebraico para "mestre").
Cristo pronunciou "Maria" e todo o céu estava nele. Foi apenas uma palavra que Maria pronunciou, e toda a terra estava nela. Depois da meia-noite da mente, houve esse deslumbramento; depois de horas de desesperança, essa esperança; após a procura, essa descoberta; após a perda, este achado. Madalena estava preparada apenas para derramar lágrimas reverenciais sobre o túmulo; o que ela não estava preparada era para vê-lo andando nas asas da manhã.
Somente a pureza e a impecabilidade poderiam acolher o santo Filho de Deus ao mundo; portanto, Maria Imaculada o encontrou na porta da terra, na cidade de Belém. Mas somente um pecador arrependido, que havia ressuscitado da sepultura do pecado para a novidade da vida em Deus, poderia entender adequadamente o triunfo sobre o pecado. Para a honra da feminilidade, deve-se dizer para sempre: uma mulher estava mais próxima da cruz na Sexta-feira Santa, e uma mulher foi a primeira a estar no túmulo na manhã de Páscoa.
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