O TECELÃO (POESIA NA VIOLA CAIPIRA)
POESIA E FÉCULTURAPRMÚSICA
Só morre o Amor onde jamais viveu...
Amor feito de sonhos e de ânsia,
Apoiado na areia da inconstância,
Moldado em terracota ou gesso ou breu...
Não subsiste o Amor no próprio eu:
Antes, do próprio bem busca distância
Para que o Amado se projete e alcance a
Ilimitada paz que se perdeu...
O Amor deseja. O Amor sempre trabalha,
Pois quer amar, o Amor, e tece a malha
No incansável lavor de tecelão.
O Amor nunca se entrega à própria sorte:
Por isso dura e vence a própria morte,
Projetando no Eterno o coração...
Soneto: Antônio Carlos Santini
Música: Silvestre Kuhlmann
Clique na imagem e Ouça a poesia com a Performance de Silvestre Kuhlmann.
