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SAO MAXIMILIANO KOLBI (1894 - 1941)

Padre Católico

BONS FILHOS DA IGREJABIOGRAFIACATOLICISMO

9/11/20242 min ler

"...Mas quem é você?

- Um padre católico."

São Maximiliano Maria Kolbe, OFM (Zduńska Wola, Polônia 1894 – Auschwitz, 1941), foi um padre missionário franciscano. Morreu como mártir no campo de extermínio de Auschwitz, como voluntário para morrer de fome no lugar de Franciszek Gajowniczek como castigo pela fuga de um outro prisioneiro. Isto lhe deu o privilégio de ser aceito pelo Estado de Israel como “Justo entre as Nações”. Foi canonizado em 10/10/1982.

Tornou-se sacerdote, no dia 28 de abril de 1918. Na época, ocorria intensa atividade anticristã, na qual se destacavam os maçons. Frei Maximiliano se dá conta de que era necessário uma renovação espiritual para superar esse ataque à Igreja Católica Apostólica Romana. Como franciscano, seguiu a fonte do ideal de São Francisco. Para ele, como para São Francisco, a vocação franciscana significava difundir Cristo em todas as classes sociais e não somente numa vida de santificação pessoal, vista entre os muros de um convento.

Durante o Pontificado de Pio XI, o “Papa das missões”, o Ministro-Geral da Ordem dos Franciscanos Conventuais convidou os frades a dedicarem-se às obras missionárias, segundo o espírito da Regra Franciscana. Em 26 de fevereiro de 1930, o Padre Maximiliano parte para o Japão com quatro confrades. Deixou dois deles em Xangai, na esperança de fundar outra Cidade da Imaculada, e prossegue com os outros em direção ao Japão, onde ficaria até 1936.

De volta à Polônia, em 17/02/1941, Maximiliano Kolbe foi preso pela Gestapo. Em 28/05/1941, Padre Kolbe e mais outros 320 presos chegaram à Auschwitz, trazidos de Varsóvia. Em julho do mesmo ano, três prisioneiros conseguiram escapar. O subcomandante Karl Fritzsch, responsável por aquele campo nazista, ordenou que, em represália às fugas, outras dez pessoas fossem levadas para uma cela subterrânea, onde eram privados de luz solar, água e comida. E lá deveriam permanecer até a morte.

Um dos homens selecionados era Franciszek Gajowniczek, que gritou: "Minha pobre mulher e meus filhos que não os volto a ver". Sensibilizado, Kolbe oferece-se para ir no lugar do outro homem. Ele saiu das fileiras e com passo decidido dirigiu-se para o comandante do campo. O terrível Lagerführer Fritsch, vendo-o vir ao seu encontro, com passo firme, deu um salto para trás, sacando do coldre a P 38 de longo cano.

- Alto! - berrou com voz sufocada - Que quer de mim este sujo polaco?

Ele tirou o gorro e pôs-se com dignidade na posição de sentido diante do comandante do campo. - Queria morrer no lugar de um daqueles.

- Por quê?

- Já sou velho e não sirvo para nada. A minha vida para nada mais se aproveita.

- E por quem você quer morrer?

- Por aquele. Tem mulher e filhos...

- Mas quem é você?

- Um padre católico.

Na cela, Kolbe celebrava a missa e cantava hinos todos os dias. Ele oferecia conforto aos outros presos, encorajava-os, dizendo-lhes que em breve estariam com Maria no céu.

Cada vez que os guardas verificam a cela, ele estava lá em pé ou de joelhos, no meio, a olhar calmamente para aqueles que entravam. Na cela daqueles miseráveis havia rezas diárias, rosários e cânticos, dos quais participavam os presos em celas vizinhas...

Após duas semanas de desidratação e fome, só Kolbe e outros três prisioneiros permaneciam vivos. Os guardas queriam a cela vazia e deram a Kolbe uma injeção letal de ácido carbônico. Seus restos foram cremados no dia 15 de agosto, o dia da festa da Assunção de Maria.

Fundador da Milícia da Imaculada, que criou um boletim de enorme tiragem entre outros meios de divulgação da ação cristã, pelo seu apostolado, é considerado o patrono da imprensa católica. Foi canonizado por João Paulo II como "mártir da caridade".

Fontes Consultadas:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Maximiliano_Maria_Kolbe